18 maio 2008

A influencia de Rubens no meu amigo pintor

Ontem, fui ao Camocim objetivando entregar meu projeto de Pesquisa à minha orientadora. Por sorte a data foi prolongada. Sorte! Pois não havia revisado o projeto. Então da escola Georgina em direção aos loja no centro comercial para matar o tempo. Logo encontro o amigo Eliezer, pintor granjense residente naquela cidade desde o inicio de 2008. Cumprimentos feitos. Iniciamos um papo sobre pinturas e mercado local. Ele mim convidou para visitar sua residência e ver um quadro em fase de conclução para uma exposição no dia 22 de desse mês. Pulei na garupa da sua bicicleta vermelha e ele pedalou um bocado. Já está ficando de bunda duia quando Eliezer diz: É aqui! Era uma casa de calçada alta, pintura seminova, piso de cimento liso e um pouco emprensada entre as outras casas. Porém mil vezes melhor onde mora antes.

Eliezer foi lá dentro e trouxe o quadro que mim falara antes. Daí seguiu um longo dedo de prosa sobre luz, sombra, paleta, matiz, anatomia, pontos de fuga, sempre com os mestre do Barroco no referencial. Ticiano, Velásquez até chegar em Peter Paul Rubens, grande artista barroco. Neste momento Eliezer trazia recortes e páginas dos principais jornais do Estado com circulação na cidade. E chegou a confessar seu desejo de visitar a Exposição Rubens: o gênio do barroco e sua obra gráfica.

A alegria que se apossou de mim foi tamanha por ver um amigo realizar seus sonhos e provar sua capacidade de luta. Filho unico, Eliezer iniciou na pintura ainda na escola, depois começou pintar retratos na Granja, onde desenvolver bastante seu olhar artístico. E nos últimos anos tem dedicado horas de estudos, dentro dos limites físicos financeiros, aos trabalhos de pintores clássico. Pude comprovar isso no trato que ele teve ao comentar um recorte de uma gravura de Rubens, enfatizando os detalhes das cenas, os contraste de sombra-luz e a expressividade das personagens. E a motivação do amigo pintor nos fazer sentir pintor também.

Já passado um bom pedaço de tempo, despedi-me e caminhei um pouco até o ponto do pau-de-arará crente que ele não será um Rubens da vida. Mas ele vai pincelar e se vacilar Rubens ficará no chinelo!
Lira Dutra, Granja-Ce, 18-05-2008

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