16 outubro 2008

 O próximo prefeito do município de Granja/CE, poderá administrar mais de R$ 41 milhões, de acordo com a Proposta Orçamentaria enviada para aprovação da Câmara Municipal de Vereadores. O Projeto de Lei 11/2008 que estima a receita e fixa a despesa do município para exercício financeiro 2009, elaborado pelo executivo, foi enviado para o Legislativo no mes de setembro. Como a Câmara Municipal estava de recesso, o projeto ainda não tinha sido apreciado, porém, ontem, 15 de novembro, foi aprovado na 8ª Sessão Ordinaria do 2º periodo Legislativo.

 Será que o povo granjense sabe disso? Se realmente queremos mudança precisamos ficar de olho arregalados nos vereadores, pois eles tem poder de fiscalizar, cassar ou deixarem o prefeito fazer a festa com o dinheiro publico. Não se faz mudança agredindo, berrando no meio da rua (só em último caso) ou idolatrando um e outro candidato a prefeito. Se faz mudança é exendo a cidadania, que muito mais amplo.

  •  Projeto de Lei nº 11/2008
          Art. 2º  - Fica estimado a receita total do Município de Granja em R$ 41.257.320,00 (Quarenta e um milhões, duzentos e cinqüenta e sete mil, trezentos e vinte reais).
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            Art. 7º - Esta Lei entrará em vigor a partir de 01 de janeiro de 2009.

Deixo aqui o convite para nós granjenses nos informarmos e analisamos melhor tal projeto.
  
    

13 outubro 2008


  Recebi um e-mail de uma amiga escritora com um belissimo texto. Ao lê, lembrei de quando estudava, meu caderno sempre tivera desenhos, no inicio eram corações e minha familia, depois, monstrinhos e heróis... versos... casinhas... desenhos animados... E agora... saudade dos amigos de escola!
 
  O texto é de uma pureza, de uma leveza, nos remete a infância família escola e as descobertas não só das primeiras letras, mas das relações inter-pessoais cochichadas com o caderno... Por falar em caderno: Ele é intimo de seu possuidor.  O que faz a garotada quando deseja provocar um colega de sala? Escode ou rasbisca o caderno da vítima...

  Partindo do principio de que tudo quer é belo merece ser mostrado, disponibilizo o texto abaixo para que outras pessoas possam ter sensações boas, tanto quanto eu.

 
Grafites 
Nilze Costa e Silva

 

Meu caderno de infância tinha uma casinha feliz. Um cacto mal rabiscado, do lado esquerdo um sol, ao fundo uma bananeira com um coração flechado que eu nem sabia de quem. O caminho traçado a lápis ia dar lá no jardim, onde inventei passeios de portas abertas para um lago rodeado de grama verdinha, pincelado num belíssimo campo florido. Nesse cenário, nunca podia faltar um gato de rabinho enrolado e olhos arregalados, espreitando maliciosamente por entre os pés de “nove-horas”, com suas flores coloridas.


Meu caderno de infância tinha muitas casinhas felizes. Por trás de uma delas, subia um coqueiro alto indo bater lá no céu. Juntava-se às estrelas por entre todas as nuvens que ameaçavam chover. Chovia quando eu queria, nos desenhos que eu fazia. Sol e lua se encontravam e tudo se harmonizava sem nenhuma explicação. Para quê explicação?


A bandeira do Brasil flamejava milimetricamente, nivelada pela régua gasta e meu com(passo) de criança, que se alvoroçava de amor pelo País que me deu origem. O pau da bandeira era fincado entre flores e margaridas que eu ainda não sabia desfolhar, eternizada no meu bem-querer.


Com o meu grafite eu desenhava o mundo inteiro! O que estava errado, eu podia apagar. Mas nunca apaguei estrelas. Quantas vezes me desenhei na noite a olhar as estrelas num céu limitado pelo espaço das páginas, mas tendo a certeza de que alguém no alto estaria a me olhar... Na minha imaginação de menina, era Deus quem me espreitava.


O vento? Nunca o soube desenhar. Mas no meu auto-retrato, os fios dos meus cabelos se esvoaçavam ante a brisa de uma infância feliz. Escrevia embaixo: EU. Todos os contornos coloriam cenas abertas e um final feliz. THE END.


Meu caderno de infância só nunca me revelou o tamanho da saudade que sinto agora. Nem da quase impossibilidade que tenho de desenhar o passado. Lá deixei os melhores momentos do mundo e os personagens mais próximos a mim: minha mãe, meu pai, meus irmãos e irmãs, que eu fazia todos de pernas finas, sorridentes e felizes. Eu ficava no meio, ninguém tinha ido embora... Toda a poesia da vida ficou naqueles grafites, de onde eu nunca saí.

06 outubro 2008



Um dia após as apurações, militantes ligados aos candidatos Esmerino Arruda e Romeu Aldigueri, comemoram o resultado das urnas.

Esmerino Arruda, da coligação Experiência e Juventude venceu as eleições com uma diferença de 36 votos, seus eleitores, a maioria funcionários públicos, sairam nas ruas tocando musicas de provocações aos eleitores das coligações adversárias.

Romeu Aldigueri, candidato a prefeito pela coligação Granja da Mudança, Granja do emprego e o segundo mais votado, perdendo para seu tio Esmerino, convocou seus eleitores para festejarem seus 12.736 votos em frente sua residência na rua Pessoa Anta. Onde proferiu palavras de motivação, agradecimentos e ataques verbais aos adversários.

O candidato Eliomar Dias, coligação Vencer para Mudar, passou a manhã com a familia recebendo o apoio dos eleitores e amigos em sua residência na rua Pessoa Anta.

A vitória apertada do candidato Esmerino Arruda, chefe político local a mais de 40 anos, da sinais de leve alteração na conjuntura política do município, com isso fica a pergunta: quem herdará o curral eleitoral do coronel? Será que seu sobrinho dará continuidade a oligarquia Arruda em Granja?

Geografia 9º Ano | Percurso 20 - Ásia: berço de civilização

A Ásia é o maior dos continentes, tanto em área como em população.  Abrange um terço das partes sólidas da superfície da Terra e é responsáv...